Muitas pessoas amargam infelicidades e infortúnios por não terem o bom senso e a justa humildade de pedir ajuda. Como besouros batendo contra as vidraças guardam suas angustias, não abrem suas preocupações, não sabem pedir ajuda.
Ao ficarem embutidas dentro de si mesmas como conchas fechadas, como ostras socadas nas rochas, são como pedras que rolam.
A pele engrossa, os calos enrijecem e mais fechadas ainda ficam, até o dia em que a ruptura é final e fatal. Implodem emocional e espiritualmente. Antes disso se aniquilam materialmente, cultivam doenças e promovem a dor por onde passam. A dor surda do silèncio. O grito calado escondido atrás da porta.
Porta da própria vida.
Ninguém supera nada sozinho. Ninguém progride sozinho. Ninguém resolve nenhum problema só. Precisamos de ajuda.
Saber pedir ajuda é nobre, digno e demonstrativo do abandono dos falsos orgulhos, das superfícies frágeis do ego que tanto lutamos para manter belo na aparência.
Saiba pedir ajuda, mas aprenda a não viver só de ajuda!
José Luiz Tejon
Quem não sabe pedir ajuda, dança. Quem só vive de ajuda, cansa!
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