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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Obsessão

Quando alguém é persistente naquilo que acredita, quando a pessoa não dá margem à fraqueza de desistir de seu objetivo por conta das dificuldades, chamamos isso de determinação. Existem pessoas obcecadas pelo dinheiro, pelo poder, por automóveis, entre outras coisas. Tem até gente obcecada por outras pessoas, mas como fás admiradores.

Bom, até aí tudo bem, apesar dos exageros, essa obsessão pelo que se almeja onde não inclua prejudicar alguém, nem a si mesmo, nem controlar o outro é até tolerável.

E quando a obsessão é por alguém que se “ama”? Em destaque a palavra “ama”, pois esse “amor” obsessivo que algumas pessoas têm por outras fica à margem da coerência e da razão. Tudo bem, eu sei que quem ama muitas vezes perde a razão. Mas isso é outro assunto. Há quem diga que quem muito tem ciúme, quem muito protege e quem muito cobra é quem muito ama. Cuidado, amor de verdade não parte destes princípios, não de uma forma egoísta.

Mas voltando à obsessão. Este sentimento parte de um princípio egoísta, onde alguém não se imagina sem a outra pessoa, e por isso, persegue, machuca, ameaça e até comete crimes. Vide os casos mais recentes na mídia. Maridos ciumentos, esposas obcecadas, e vice-versa, resultado: morte, atentados, crimes contra a honra e contra a vida.

Quando um relacionamento chega ao ponto das perseguições, ameaças explícitas ou não explícitas, quando há violência mental ou física, quando fica difícil respirar sem que um tenha que pedir ou dar explicações ao outro, essa é a hora de parar e começar uma “DR”. É isso mesmo, uma discussão do relacionamento. Mas peraí!!! Estamos falando de obsessão. Nesse caso, nada disso adianta. Nem “DR”, nem conselhos repetitivos. Uma pessoa obcecada por outra está doente, e precisa ser medicada, psicologicamente ou quimicamente. Precisa de orientação e amor fraterno, de preferência familiar.

Mas antes disso, ou ao invés disso, há quem prefira continuar pra ver onde vai dar. Até onde vai parar aquela loucura. Ouvindo canções, palavras lindas, promessas de melhoria além de fingidos comportamentos angelicais por parte do obcecado. Mera ingenuidade meu amigo(a). Uma pessoa obcecada por outra e não pelo que ela representa para ele ou ela, não sente mais amor, não está se fazendo de bonzinho por simples bondade e sim porque não admite perder a pessoa em que se foca. O obcecado(a), não quer perder. Aliás esse é um sentimento em que nós Homens ainda não sabemos lidar muito bem. É claro que muitas mulheres também não, mas para nós machistas desde pequenininhos é bem complicado receber uma rejeição de repente. Mas há aqueles que superam e, mesmo sofrendo, levam a vida sem incomodar a pessoa amada. E no mais, portanto, restam os obsessivos.

Estes sim podem produzir a mais grave parte de uma história de amor, que pode se tornar uma de terror. O sentimento de perda para essas pessoas é tão doloroso quanto uma facada no peito. Mas eu reafirmo, não é por amor, e sim pelo simples fato de não admitir perder aquela pessoa, é possessão. O que ainda é mais estúpido e mesquinho é quando a pessoa assediada cede, aceita reatar o relacionamento e depois, pouco depois, o obcecado(a) põe um fim na relação pelo simples prazer de, ele o obcecado, ser quem terminou.

Faça um teste. Em muitos casos é só isso o que o obcecado quer. Ser ele o grande tomador dessa decisão. Ele não quer ser rejeitado. Muitas vezes é só e apenas isso.

Mas, isso pode não ser uma solução. Existem os que pensam que amam e por isso pensam que não podem perder de forma alguma a pessoa “amada”. E aí, vão até o extremo, até o limite da razão e da coerência.

Para não dizer que não falei de flores, há também o tipo passivo. Aquele que aparentemente é inofensivo, mas ainda assim obcecado, pois atrai forçadamente o seu alvo sem nem sequer dar resquícios de violência. Apesar de utilizar muito a violência psicológica, chantagens e ameaças emocionais. Nesses casos é comum o obcecado(a) manter um padrão de relação social, que inclui, muitas vezes a qualquer preço, a sua vítima, onde a aparência é mais importante do que o seu próprio bem estar. Ou seja, ninguém precisa saber que eu levei um pé na bunda. Aliás, ninguém deve saber que ele(a) não me quer mais. Bom, não sou nenhum especialista nesse assunto, mas em minha opinião, mesmo sendo aparentemente inofensivo, esse é o mais grave tipo de obsessão, pois na cabecinha do indivíduo pode existir uma bomba relógio a explodir quando menos se espera.

Não, eu não me esqueci do outro lado. O assediado(a), a vítima, o alvo. Até que ponto o assediado é mesmo somente vítima? Há quem diga que o problema não está somente no obcecado. Em muitos casos a vítima permite esse assédio de tal forma que maximiza as esperanças do enfermo. Podendo provocar, entre outras coisas, a inversão dos papeis. Por pena, por amor? Por quê? Por comodismo, por interesses financeiros? Por quê? Por esperança? Em que? Alias, acho que a melhor resposta para essa pergunta é: por fraqueza. A quem diga que, depois que uma tragédia acontece nesses casos, o culpado mesmo foi o assediado(a), pois o enfermo não insistiria naquilo se houvesse um basta da outra parte. Há um fundo de verdade nisso. Eu acho.

Cuidado. Agente tem o comum defeito de remediar e pouco nos preservar e nos prevenir. A hora de tomar uma atitude pode ser agora, pode ter passado, ou pode estar perto de terminar. Você quer que seja tarde demais?

Espere tempo que for preciso e terá as conseqüências equivalentes à isso.

Antes de amar alguém é preciso amar a si próprio. Quando se odeia alguém, possivelmente odeia-se a si próprio também.

“Quem tem algo contra mim, tem algo contra si próprio.”


Angelo Novaes

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