Com certeza você já parou pra observar alguém. Para julgar aquilo que o outro faz ou deixa de fazer. Agente está sempre observando as pessoas, mas quase sempre nos esquecemos que também estamos sendo observados, pela vida.
Agente nunca pára pra pensar que a vida nos observa. Tem algo sempre nos seguindo. Agente cria planos, objetivos, metas e quase nunca pensa que a vida tem um plano que pode ser bem diferente do que agente almeja, planeja ou quer.
Um belo dia você decide dar um rumo ou mudar o rumo da vida e, de repente, pode se deparar com um caminho errado. E se pergunta: Meu Deus, por quê? Mas aí vem sua consciência e lhe diz: tá tudo bem é assim mesmo, dificuldades acontecem, seja persistente que dará tudo certo. A questão é: até que ponto o ser humano é tão resistente e persistente. Sei que alguns são menos que outros e outros que são mais não aproveitam dessa força, fazendo com que os que têm menos resistência se sintam injustiçados. Mas esse papo de injustiça é outro assunto.
O que de fato é bom lembrar é que todos nós temos dúvidas e que vão se renovar até o fim de nossas vidas. E o que algumas pessoas fazem é viver a vida fugindo das dúvidas para não enfrentar suas respostas. Tudo bem, é uma escolha que se deve respeitar. Outros buscam tanto as respostas que terminam resistentes demais ás verdades.
Outro dia li um texto que dizia que a felicidade não deve ser buscada e sim vivida. Por que a felicidade está no hoje, no presente, está dentro de nós, em todo lugar. Dizia também que agente fica renovando objetivos e conquistas como desculpa para atingir a felicidade. “Se isso acontecer eu serei feliz. Se eu conseguir tal coisa vai ser meu passaporte para felicidade.” O problema é que ficamos renovando esses objetivos até o fim da vida. E eu concordo com quase tudo que eu li naquele e-mail. Mas, e onde fica aquela máxima que diz que precisamos ter sonhos e objetivos para sobreviver? Que os desafios são o combustível da vida?
Pois é. Essa á mais uma boa pergunta a se responder. De quebra, temos ainda a família para nos apoiar ou não, para nos cobrar ou não, para nos atrapalhar ou não. E nesse jogo de apoio e não apoio ficamos no meio de um tiroteio de conselhos e “achismos”. Muitas vezes sem saber de fato o que fazer ou a quem agradar.
Mas, voltando aquilo que disse acima, que a vida nos observa e tem um plano pra nós, independente de nossos planos. Quando você decide mesmo seguir seu caminho apostar nos seus objetivos acreditando em você, aí vem a vida e PUF!!! Corta suas asinhas, ou ás aumentam. Mas uma coisa é certa, ela lhe tira de seu caminho e lhe dá outra direção. Claro que isso não acontece com todo mundo. Mas se você parar pra observar as pessoas com mais atenção, vai ver que a maioria dos seus amigos, por exemplo, mudaram de rumo pelo menos umas três ou quatro vezes em suas vidas. De fato a maioria das pessoas não seguem uma linha reta por toda vida. E isso faz parte da evolução humana.
Mas (de novo), até que ponto a vida, essa força maior, pode realmente interferir em nosso destino? Até que ponto podemos ser realmente independentes em nossos atos buscando nossos objetivos, sem que essa força maior interfira? Há quem diga que tudo o que fazemos aqui será tudo o que colheremos lá no futuro. Será?
Há quem não pense no seu próprio futuro e prefere viver o presente de uma forma intensa. Mas será que essa é a melhor forma de plantar? Eu não quero viver meu presente sem pensar no meu futuro, e não digo isso com um cunho material, e sim, principalmente sob o aspecto moral e espiritual, que com certeza é mais valioso. Aí você também se depara com pessoas que vivem de forma intensa o presente e que no futuro se dão muito bem. Claro que isso tem explicação. Mas o que é curioso - eu ainda insisto - é essa tal força maior que alguns dizem que não interfere em nosso caminho. Mas de repente, PUF!!! Lá vem outra reviravolta. Comigo aconteceu algumas vezes. Será que sou eu quem busco isso? Ainda bem que as reviravoltas da minha vida até hoje foram bem positivas. Sofridas, mas positivas.
Mas quando isso vai parar? Você já se perguntou?
Antes de decidir ou mudar o rumo de sua vida, sugiro que você se pergunte três coisas: O que você faz ou vai fazer? Porque você faz ou vai fazer? Pra quem você faz ou vai fazer?
Bom, uma coisa eu sei que é certa: “...é preciso amar as pessoas (e a você próprio) como se não houvesse amanhã. Por que se você parar pra pensar na verdade não há...”
Acho que é simples assim.
Só pra refletir.
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