Como todos sabem no último dia 27 de março Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados respectivamente a 31 e 26 anos de reclusão aproximadamente, segundo manda o código penal brasileiro. Claro que em países menos desenvolvidos que o nosso, como por exemplo, os EUA, a pena seria de prisão perpétua, no mínimo. Mas eles chegam lá um dia.
Muito ainda se especula sobre a autenticidade da condenação, pois a defesa alegou insistentemente falha na perícia embora tenha sido conceituada como perfeita por muitos especialistas no ramo.
Pois bem, o direito de defesa é indispensavelmente necessário nesses casos, sobretudo em um país que deve muito na aplicação eficaz de suas leis. O argumento que decide essa discussão é o de que “contra fato não há argumento”, inclusive proferido em júri pelo promotor, o Cembranelli, aliás um “cabra” de muita coragem e competência.
O que gente como eu, por exemplo, fica se perguntando, é como alguns ainda se questionam se essas pessoas são culpadas mesmo. Ouvi recentemente numa rádio o depoimento de um apresentador onde ele se disse em dúvida diante da repercussão dos fatos.
Ora, é exatamente diante da repercussão dos fatos que não se pode haver dúvidas. Eu explico: Tudo bem que a mídia condenou os dois, mesmo que indiretamente, antes mesmo do julgamento. Eu concordo. Toda aquela repercussão realmente afeta a opinião pública. Mas por outro lado, Alexandre Nardone e A MADRASTA, se expuseram diante das câmeras voluntariamente. Vide entrevistas realizadas e veiculadas em quase todas as emissoras de TV. Com direito ainda a entrevista exclusiva á REDE GLOBO. Ora, meu camarada. Quem não quer exposição não se expõe. Se foi com o intuito de comover a opinião pública em seu favor, o tiro saiu pela culatra.
Outra coisa: a frieza em negar os fatos assusta a qualquer psicopata. Ou seja, não assumem a autoria de nada, absolutamente nada, e não apontam de fato, com coerência - nem mínima - quem poderia ter sido o autor(a) do crime. Será que a garota se jogou lá de cima? Será?
Sem querer especular e já especulando, o fato é que esses dois se gostam muito mesmo. Porque, vamos analisar: ela agrediu e ele jogou. Se confessassem os crimes, com certeza a pena dela seria de menos 6 anos e ele sim, pegaria mais de 20 anos, mesmo assim seria menor a pena, por conta da confissão. Ou seja, "vamos negar até a morte. O que der pra mim dá pra você." Burrice, muito amor ou "se colar, colou"? Eh, mas não colou.
Bom, de fato ainda pairam dúvidas em algumas cabecinhas mais frágeis. Espero que essas dúvidas não contaminem as cabecinhas dos juízes que vão decidir pelo recurso que já já vem aí, tentando diminuir a pena dos dois infelizes. Há a possibilidade dos “inocentes” pegarem uma pena de reclusão de longos 2 anos e o restante em semi aberto.
Mas de qualquer forma a outra justiça vai imperar. Essa não falha, nem tem dúvidas e não precisa de provas para condenar e punir de forma implacável e perfeita. A justiça da própria consciência.
Angelo Novaes
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