"A vida só ensina a quem quer e admite que precisa aprender. O conhecimento não está no ar, é preciso buscá-lo."

"É melhor ter coragem de fazer a diferença. Se quiser, é claro. Se não quiser, tudo bem. O futuro espera pelo seu lamento."

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dois Pesos Duas Medidas

Um termo bastante utilizado, mas que na verdade o correto a se pronunciar é “UM PESO, DUAS MEDIDAS”. Frase do filósofo Sócrates, que traduz a ação de tratar uns com justiça e outros com injustiça, numa mesma situação.
 
No dia 26 de maio de 2010, como imagino que todos já saibam, o delegado Cleyton Leão Chaves foi morto por tiros á queima roupa, á princípio supostamente por bandidos de facção criminal ligadas ao tráfico na cidade de Camaçari. Apesar de a polícia afirmar que se tratou de crime com intenção de roubo. O delegado tinha 35 anos de idade e se destacava por sua ação intensiva e dura contra o tráfico de drogas em uma das cidades mais violentas da Região Metropolitana de Salvador.
 
Pois bem. Acho que qualquer pessoa com o mínimo de amor no coração se sensibilizou com o caso, assim como eu, ficamos com um pouco – mesmo que só por indignação – da dor da perda que a família sente, pois, o crime foi brutal mesmo.

Mas sem querer ser insensível – e já sei que alguns vão pensar que estou sendo – vou agora me ater a alguns fatos que considero relevantes.
 
Antes de tudo a pura inocência ou deslize do delegado em parar num local com índice de violência, assaltos e mortes bem alto. Isso é bem normal para um cidadão comum, (digo comum, abaixo explico) alguém que não tem noção de perigo. Não para um homem na qualidade de delegado, sabendo que ali acontecem diversos crimes.
 
Agora vamos ás especulações. Digo especulações porque apesar da polícia e do nosso secretário de segurança afirmarem á imprensa que o caso está concluído, pra mim não passa de especulação. Eu estou sendo bonzinho em dizer especulação, “achismo”. Pois, prenderam três pessoas “acusadas” de cometer o crime, mas até hoje não se apontou, entre outras coisas, quem foi dos três que efetuou os disparos. O mais impressionante foi à rapidez com que a polícia se articulou para encontrar os bandidos. Em menos de 12 horas, após o crime, foram capturados dois dos três acusados.
 
Que orgulho da nossa polícia hein!!!
 
Bandido é tudo igual? Não. Mas é bandido, então serve.
 
Cidadão de bem é tudo igual? Claro que também não. O delegado não é uma pessoa comum. (Lembra lá em cima?) Pois se fosse, com certeza o caso não seria “resolvido”, “concluído” com a rapidez e a “eficácia” (êta quanta aspas) que foi tratado.
 
Há, e os policiais civis que estavam em greve? Todo mundo colocou o rabinho entre as pernas e foram ralar. Em nome desse tipo de justiça imediata, que interessa muito a alguns, até greve pára.
 
Queremos Justiça!!! Queremos Justiça!!! Queremos Justiça!!! Para delegados mortos, vale ressaltar.
 
Você já foi assaltado? Seu veiculo já foi furtado? Roubado? Você já foi seqüestrado? Pois eu já. E não passei por coisa pior em vida, até hoje. O curioso é que tenho todos os B.Os. ainda guardadinhos mas não vi ninguém ser preso pelos crimes que cometeram contra mim. Não com a rapidez com que a nossa grande polícia baiana utilizou no caso do delegado. Aliás, acho que nem sem rapidez.
 
E os casos sem solução há anos? E quando você é assaltado, perde seu carro e nunca mais consegue encontrar? E quando entram em sua casa, te espancam e te roubam? E quando entram no seu estabelecimento comercial, levam tudo dos seus clientes e o delegado “de plantão” saiu pra jantar com a esposa?
E quando...? E quando...? E quando...?
 
Será que nesses casos “especiais” é mais fácil pegar os bandidos ou a solução é que tem que ser e imediata, a qualquer custo? Para o bem de alguns e da instituição.
 
Na verdade, pessoas comuns como nós não podem contar muito com o tratamento especial ou pelo menos eficaz de qualquer órgão público, pois vivemos mesmo num país onde o “DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS” impera. Opa, o certo é: “UM PESO, DUAS MEDIDAS”, segundo meu amigo Sócrates.

Será que Sócrates era especial ou comum?
 
Até quando...? Até quando...? Até quando...?

Angelo Novaes

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O fim da humanidade

Em 1971 o Clube de Roma, que estuda as conseqüências do crescimento econômico mundial, previu que o crescimento seria limitado pelo esgotamento de minerais importantes e de fontes de energia não-renováveis. O cobre, por exemplo. Usando um recurso sofisticado na época – computadores! - levantaram a taxa de consumo de cobre nos vinte anos anteriores e projetaram os vinte anos futuros, contemplando as taxas de crescimento econômico esperadas.

Conclusão: por volta do ano 2000 as reservas de cobre estariam esgotadas.

O que o Clube de Roma não previu foi que no final dos anos noventa o sistema de cabeamento telefônico com fios de cobre passou a ser substituído por fibras óticas, muitíssimo mais eficientes. E a matéria prima para as fibras óticas é o silício.

Grosseiramente dizendo: areia, um dos elementos mais abundantes na natureza. E por isso o cobre não acabou. Os precisos cálculos dos especialistas deixaram de fora um detalhe: a engenhosidade do homem para criar novas soluções.

Lembrei-me dessa história ao ler novas previsões sobre o fim da humanidade: vai acabar a água, vai acabar o petróleo, vai acabar alimento, vai acabar o sol, vai acabar o oxigênio. Mas basta dar uma olhada na história para ver como o homem desenvolve tecnologias que proporcionam saltos evolutivos inimagináveis.

Portanto, quando ouço essas previsões apocalípticas, entendo que o que se está discutindo ali não são os caprichos da natureza, mas a falta de confiança no homem. Preste atenção: somos suficientemente engenhosos para resolver praticamente qualquer problema.

Pois sabe qual é a única coisa capaz de exterminar a humanidade? A cobiça. Contra ela a engenhosidade do homem nada pode fazer.

Luciano Pires - Café Brasil

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Revolução na Educação

Ao que parece, ontem (20/03) foi o Dia da Escola. Digo isso porque até nas tabelinhas de datas comemorativas os números não batem: umas falam em 15 de março: também Dia Mundial do Consumidor, esse consumido consumatum est. Outras, 19: também Dia de São José, dos Artesãos, dos Carpinteiros e da famosa “enchente das goiabas” (Pelo que vi na TV, São Paulo virou outra imensa goiabada nesse dia. Beagá também). Aí sobrou, na tabelinha, dia 20: sintomaticamente, também Dia do Contador de Histórias... Destarte, imagino que cada escola deve ter comemorado a data num dia diferente. Mas, pensando bem, comemoraram o quê? E como? Com lágrimas? Ou com histórias da carochinha?

O Desgoverno, por exemplo, diz que a mídia está sendo apressada ao analisar o fracasso da escola brasileira. Mas os números estão aí. Acaba de ser divulgada, quentinha, saindo do forno, a última estatística da Unesco.

Primeira, a dos países que “mais leem no mundo”: passamos do último para o penúltimo lugar. Salva de palmas! Agora, só estamos atrás do Paraguai, da Costa do Marfim e do Dibuti.

Segunda, a dos países que “mais sabem matemática”: ficamos em antepenúltimo. Mas ganhamos do Afeganistão, por motivos óbvios. As crianças e os jovens de Cabul, há cinquenta anos, crescem no meio de várias guerras. E ultimamente, como todo mundo sabe, não podem fazer conta de outra coisa a não ser de bombas. As bombas-obama que caem sobre suas cabeças “atrás de Osama Bin Laden”, seu atual herói: o homem que conseguiu invadir e explodir a Desamérica.

Outra estatística acaba de ser divulgada. Essa é daqui mesmo, doméstica, feita pela Fundação Getúlio Vargas: 64% dos brasileiros não sabem ler e compreender o que está escrito; 14% sabem fazer isso “mais ou menos” e o resto tem que pedir “ajuda aos universitários”.

E dá-lhe publicidade do governo, que sempre diz estar fazendo (desculpem o gerundismo) uma “revolução na educação”. Na verdade, a única revolução que vemos – entra governo, e sai governo – é na propaganda. Gastam fortunas para dizer que o piso de uma professora P-1 foi pra 500 ou 600 mangotes: menos que um trocador de ônibus, uma faxineira diarista, uma cozinheira ou um São José carpinteiro.

Como sempre, a culpa do mau desempenho dos alunos recai sobre a cabeça dos professores. Mas ser marido de professora – como já disse em outra pontiaguda crônica – tem lá suas vantagens. Vez em quando – e é muito serviço que ela traz pra casa, sem remuneração extra – a patroa requisita meus préstimos para uma seção de correção de redações. Confesso que o programa é mais engraçado do que encontrar, tarde caindo, a turma do chope no Bar Garrafinha. Lá, as piadas já estão velhas, surradas, precisando de revisão e lanternagem.

Assim, volta e meia, pinço algumas dessas “revoluções” na educação. E não é coisa repassada pela Internet não, viu? Lembram daquelas mensagens que lotam nossas caixas de correio eletrônico, assim que sai o resultado de um novo exame do Enem ou do Enad? Pois bem, provado está que nessas épocas o pessoal se esbalda na imaginação. E inventa cada coisa que dá pra arrepiar pena de minhoca ou escama de passarinho. Portanto, isso aqui é coisa documentada, tão ligados? Li, anotei e guardei no meu diário de interclasse impessoal: um a que chamo, cabotinamente, de Ensinória. Vejam só:

Ditango é a combinação de duas pernas da mesma sílaba para dançar um tango.

Parêntesis são dois sinais que se usam para explicar o que um parente quis dizer pro outro e não teve coragem.

Entimologia é a parte do português que estuda as borboletas, as moscas, as formigas e todos os insetos que ficam zoando pralá e pracá num livro de leituras.

Vejam mais essas, sobre “governo”. Cá entre nós, até um pouco verdadeiras:

Governo são aqueles que fazem uma república só. No Brasil é uma república só porque fica só na capital do Brasil, que é em Brasilhia.

O Brasil é um estrado republicano porque reformou as tropas do ejército, afundou as escolas da marina e reforçou a aeronáltica com os cassas da França.

Depois que Dão Pedro pocramou a idenpedêcia ou morte no Brasil, os governos, os colonos e os indíjenos sempre tiveram o costume de abandonar os bons costumes.

Se os portugueses chegassem hoje de novo, não poderiam trazer suas espozas, suas crianssas e suas profezzoras, por causa do obistáclo da Serra do Mar, pois com certeza elas não rezisteriam a escalassão e aos deslisamentos nas em costas.

Os governos são sempre despidos de esprúclos, e se mantenhem no poder por meio de muitas revoluções de 69.

Êpa!

E mais uma, sobre “revolução”:

A revolução de 64 foi aquela em que o Machado de Caxias conseguiu depor o Jango de Quadros e deu anestesia para os presos políticos. Aí então o governo ficou sossegado.

Espero, sinceramente, que o governo não esteja sossegado.

Pra encerrar:

A revolução sexual foi péssima para os amantes em geral porque trouxe com ela as doenças venérias. Estas então foram repassadas pela AIDS através do vírus aidis ejipes, a doença mais consumidora do planeta Terra.

Ufs! De todo modo, esse pernilongo aí até que não está totalmente por fora na primeira parte do seu arrazoado, né? Explico. É que a palavra venérea vem de Vênus, deusa do amor. E como todos sabem, também é designativo de um planeta do sistema solar. Portanto, venérea tem o significado de “a doença do amor”. Mesmo que o pernilongo em questão se encontre no planeta Terra. Ou em Vênus... não se sabe.

Ah, como as palavras nos esganam!

No entanto, isso me serviu para resolver outra coisa muito importante na vida (se vida outra me houver com Deus em mais uma encadernação): quero voltar como marido de Confecionista de Verbetes Morais e Cívicos. Houvendo vaga, é claro. Hehe!

Y aja revolussão! Eh o naum eh?

PS: ainda bem que não colocaram o Dia da Escola no início da semana, dia 14: é o Dia dos Animais!

Antonio Barreto

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Defina Expectativas

A causa de quase todas as dificuldades de relacionamento se encontra em expectativas ambíguas ou conflitantes em torno de metas e papéis. Quando lidamos com a questão de quem faz o quê no trabalho, podemos estar certos de que expectativas pouco claras vão conduzir a uma situação de equívocos que gera desapontamentos e perda de confiança.

Quando as expectativas são implícitas – ou seja, não foram afirmadas ou enunciadas, discutidas – o resultado pode ser desastroso e resultar em afastamento... Ao assumirmos que nossas expectativas não são evidentes e que não foram compreendidas com clareza pela outra pessoa, criamos situações delicadas. Por isso, para não haver perda de confiança é importante deixar claras e explícitas todas as expectativas desde o início. Isso exige um investimento real de tempo e esforço no começo, mas economiza um bocado de tempo e esforço posteriores.

Quando as expectativas não estão claras e não são compartilhadas as pessoas começam a se tornar emocionalmente sensíveis e basta um mal-entendido para complicar tudo, criando choques de personalidade e falhas de comunicação.

Esclarecer as expectativas geralmente exige uma boa dose de coragem; porque é muito mais fácil agir como se as diferenças não existissem e torcer para que as coisas dêem certo, do que encarar as diferenças e trabalhar em harmonia para se chegar a um conjunto de expectativas mutuamente aceitável.

Um bom exercício é imaginar as dificuldades que podem surgir se você e seu chefe tiverem expectativas diferentes em relação ao seu serviço. Você chega nele e pergunta:

- Quando conseguirei a definição de minhas tarefas?
E ele responde:
- Mas estou esperando que você prepare uma lista de tarefas para que possamos discuti-la juntos.
E você argumenta:
- Pensei que definir minhas tarefas fosse função sua.
E seu chefe diz:
- Isso não é função minha. Você não se lembra? Desde o início eu disse que as tarefas que desempenharia no trabalho dependeriam principalmente de você.
E você responde:
- Mas eu entendi que a qualidade do meu trabalho dependeria principalmente de mim. E nem sequer sei qual é o meu trabalho, afinal.

Portanto, fique atento. Situações como essas – de expectativas pouco claras em termos de metas – prejudicam a comunicação e a confiança.

Texto baseado em trecho do livro de Stephen R. Covey, no livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”.

Qual é o seu papel na página da história que está sendo escrita hoje? Você já definiu qual será o seu papel? Seja um agente, um personagem atuante, e não uma vítima coadjuvante. Use o melhor do seu talento e ocupe seu espaço em cena de maneira criativa. Decida o que você quer. Há duas escolhas: a consagração dos aplausos, mesmo correndo o risco de levar uma sonora vaia; ou se contentar em somente abrir as cortinas para o espetáculo, sem correr risco algum. Qual vai ser a sua opção?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Você já deu o "primeiro pau"?

- Qual foi o pior momento em sua opinião?
- Ha!!! O pior momento foi reconhecer que eu era dependente mesmo. Foi admitir que o crack estava me destruindo. O CRACK ainda não me destruiu, mas me afastou tudo o que eu tinha de bom em minha vida. Família, amigos, esposa, filho.

Essa foi uma das perguntas feitas numa reportagem onde a repórter abordava alguns pacientes nos centro de recuperação química, ou CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), como também são chamados.

A abordagem da mídia em relação ao CRACK é maciçamente voltada aos viciados da classe mais pobre, ou digamos: da classe menos favorecida da população. Há algumas abordagens dos viciados das classes médias e altas, embora sejam raras.

Essa opção tem algumas justificativas. Uma delas é que o usuário da classe média ou alta são menos acessíveis, querem e podem se preservar, ao contrário da população pobre, que não tem muita escolha.

O que eu fico me perguntando é: porquê um cidadão ou cidadã da classe média, ou média alta ou alta ou altíssima, (sei lá com queiram chamar os “narigudos de pé”), se propõem a “dar o primeiro pau”?

Eu falo isso porque, pela lógica, (se é que há uma) essa parte da população é mais bem orientada, mais bem acompanhada por seus pais (ou pelo menos deveriam ser), usufruem ou têm o privilégio de usufruir de atividades sociais que podem afastar a possibilidade das drogas.

Pois bem. Eu fui criado no subúrbio, dos dois aos dezoito anos de idade. Não sei em que classe social eu me encaixava naquela época, só sei que meus pais nunca deixaram faltar nada de essencial pra nós. Lembro-me muito bem que o “cheiro” da maconha entrava em nossa casa pelas janelas diariamente e era tão inevitável quanto o barulho do trem passando de quinze em quinze minutos. Isso quando não atrasava por conta de um maluco qualquer que se jogava na frente do trem, desgostoso da vida. Mas isso é outra história.

O que eu quero dizer é que nunca passou pela minha cabecinha de adolescente, um tanto rebelde inclusive, experimentar qualquer tipo de droga ilícita. Mesmo sendo influenciado ou acompanhado, como muitas vezes eu era, por amigos e colegas que usavam. Será que eu fui mais inteligente que os outros? Não, eu acho que fui mais bem orientado que os outros. Ou tive a oportunidade de nascer numa família que prezava muito por tais princípios.

Eu até gostava do cheiro da marijuana queimada. A mim não incomodava. Os “sacizeiros“ puxavam em paz, encostados no muro da minha casa, com direito até a uma “aguinha” gelada de vez em quando. E não era na cabeça não, eles pediam e agente dava, pra beber. Até pediam com educação. “o baseado dá uma sede da P... Véi”. Eu lembro que meu pai teve que chapiscar o muro inteiro de cimento pra evitar que os ditos encostassem. Mas todos viviam em harmonia. Claro que uma harmonia meio mórbida, mas pelo menos agente se entendia. Com exceção dos dias que eu voltava do “baba” e tinha que passar por entre quatro ou mais “sacizeiros”. Eu chagava em casa muito doido. Huhuuuu !!!! Era uma fumada passiva e intensiva.

Depois disso, já recebi várias propostas pra “dar um pau”. Mas, se eu não usei antes, depois de velho é que eu vou usar? A troco de que? Êpa, velho não, eu só tenho 29 hein!!!

Mas vamos voltar ao Crack, o famigerado. Sabemos que vários fatores de exclusão social podem levar um usuário da classe pobre a usar uma substância desse tipo. Mas e os que são incluídos socialmente? EDUCAÇÃO, ORIENTAÇÃO, RIGOR NA PUNIÇÃO FAMILIAR. Ou melhor, a falta de tudo isso. Com certeza, no meu caso e no caso de alguns dos meus amigos de infância e adolescência que não usaram drogas até hoje, o diferencial foi a presença desses três elementos em nossa criação.

Já presenciei gente dizendo que cheirou cocaína só por curiosidade. Gente de boa família, com caráter, etc.

– Há, numa festa alguns amigos tinham e cheiravam, eu fiquei curiosa para saber como era a sensação. Usei e não senti nada, na hora. Depois desmaiei e não vi mais nada. Acho que não aconteceu nada não.

Essa é boa, nada aconteceu enquanto ela estava acordada, talvez. Ou acordada inconsciente? Quem sabe o que pode ter acontecido?

Outro exemplo é de um cara que conheci no Sul da Bahia. Olha uma das frases dele:

- Rapaz, quando eu cheiro, fico bem melhor. Eu sei que essa P... vai me matar, mas fazer o que? Eu posso morrer de qualquer outra coisa mesmo. Né?

E eu disse: - É né?!?!

Pelo menos esse era mais consciente. Ou mais louco.

Eu disse acima que, em minha opinião, a falta de três fatores leva alguém a experimentar a droga da droga. Mas não disse que a presença de um é mais decisiva para levar alguém a dar essa primeira “pegada”. A FRAQUEZA MENTAL. Eu acho que uma pessoa de classe média ou média alta, hii.. deixa pra lá. Melhor, aqueles que têm de tudo o que precisam pra viver com dignidade, e fazem uso dessas porcarias. O que essas pessoas são? Fracas e um tanto estúpidas. Pois, ir de encontro a uma lógica de saúde física e mental onde tanto se bate no sentido de não dar a primeira experimentada - a primeira pegada - é realmente uma estupidez.

Ha, eu ia me esquecendo de outras coisas. A tal da rebeldia. Outra também: a curiosidade. Pois é, curiosidade não ta matando mais só os burros não. Agora mata gente estúpida também.

Drogas lícitas também são uma merda. Mas vamos combinar. Se for pra se viciar, vamos pelo menos pensar em nossa família, que é quem vai segurar a nossa onda, ou não né? Já parou pra pensar e se perguntar que, se você morre, fica entrevado numa cadeira de rodas, vai preso, ou fica internado num desses CAPS, outras pessoas vão sofrer além de você? Sem falar no custo financeiro de tudo isso. Seria interessante se pudéssemos fazer tudo o que quiséssemos sem afetar mais ninguém além de nós próprios. Mas não funciona assim.

Agora vem a epidemia do CRACK. Uma substância que é o cocô da cocaína, e que alguns dizem que é mais barato, por isso se alastrou muito rápido. Mais barato como, cara pálida? Se pra satisfazer um estúpido tem que ser fumado de cinco em cinco minutos?

Avalie:

Uma cheirada de coca, 50 reais. Ação/Efeito: 2 horas;
Uma pedrinha de crack fumada, 10 a 20 reais. Ação/Efeito: 2 minutos.
Esses valores não são oficias, mas é essa a proporção.

Fez as contas?

Deu pra perceber agora que o diabo e o inferno não existem em sua vida?
O que existe é o CRACK.

Você nunca se enxergou roubando, matando, se prostituindo e mentindo descaradamente? Pois comece a se acostumar com tudo isso, se você “deu o primeiro pau”.

Angelo Novaes

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