"A vida só ensina a quem quer e admite que precisa aprender. O conhecimento não está no ar, é preciso buscá-lo."

"É melhor ter coragem de fazer a diferença. Se quiser, é claro. Se não quiser, tudo bem. O futuro espera pelo seu lamento."

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mensagem para o Futuro II


E assim foi o ano que passou. Assim, como? Por acaso você já avaliou o ano que você passou? Se sua resposta é sim, é provável que tenha algumas pendências que você queria que fossem sanadas, ou pode ser que você tenha se realizado nesse ano que passou. Há quem diga que não se pode pensar no passado, que o futuro é o que importa. Concordo, é bom esquecer o passado para não se apegar aos ranços mórbidos de alguns acontecimentos, e atitudes que tivemos no nosso pretérito. Mas para tentarmos fazer um ano novo melhor é fundamental avaliar onde pecamos no ano passado, o que deve melhorar e o que deve ficar de fato para trás, o que tem que continuar e o que não pode, o que tem que ser repetido e o que não pode mais acontecer. Ha ainda quem diga também que o ano que passou só trouxe bons acontecimentos em sua vida. Então quer dizer que a fórmula deu certo, talvez.
Fim de ano aí novamente. É hora de fazer planos para o próximo ano. Planos, promessas, desejos, etc. Todos os anos nos deparamos com novas e velhas vontades. Planos que nos prometemos concluir, ou até começar. Mas nem sempre dão certo. Nem sempre ficam possíveis de realizá-los. Mas o que te impede de realizar seus sonhos e seus planos? Acho que essa é a primeira pergunta que você deve se fazer. Daí comece a colocar em prática o plano para seu plano. Faça tudo o que lhe for proposto como se fosse a sua maior obrigação. Faça com afinco, dedicação, amor, respeito. Não deixe o que você se propôs a fazer pela metade.
Há uma história que diz que um construtor estava para se aposentar e recebeu uma tarefa de seu chefe – o dono da construtora – para construir uma casa, uma grande casa. O patrão foi bem claro, pediu para o seu funcionário dar tudo de melhor que ele tinha, pois essa seria sua ultima obra antes de sua aposentadoria. O senhor quase aposentado, retrucou em silêncio, não gostou muito do trabalho que lhe foi ordenado naquele momento, mas tinha que fazer, era sua obrigação. Mas pensou para si mesmo. “vou fazer do jeito que der, já estou apara me aposentar mesmo, se sair ruim tô nem aí.”
Depois de três meses a casa estava pronta, o patrão veio avaliar a última obra de seu funcionário e lhe perguntou. “meu caro, você fez da melhor forma? Deu tudo de si mesmo?” A obra com alguns defeitos, bem longe da perfeição pedida. Mas o futuro aposentado respondeu: “sim, eu fiz. Fiz da melhor forma que eu pude fazer.” E o patrão disse: “que bom meu amigo, pois essa será a sua casa, é um presente para sua aposentadoria.” 
Mesmo que nada do que fizermos volte diretamente como beneficio para nós, indiretamente o benefício é certo. Quanto mais fazemos mais aprendemos. Portanto, se fizemos bem tudo o que nos for proposto, nos tornaremos bons naquilo que fazemos, mas o contrário também acontece. Sem falar na recompensa da história acima. 
Então, a dica para o ano novo é essa. Fazer o que lhe for proposto da melhor forma possível. Tente não deixar pela metade suas tarefas, seus planos, seus desejos, suas vontades. Não desanime, nada é fácil, mas fica ainda mais difícil se você não tentar, não insistir. Persevere, as maiores e dignas conquistas do ser humano foram realizadas porque se perseverou, se insistiu e não se desistiu. 
Problemas? Que bom que você os tem. Sinal de que você tem motivos para viver. Pois se estamos aqui é porque temos algo ainda a realizar. E lembre-se “de novo”: encare seus problemas, não tente desviar-se deles. Quanto mais você desvia o seu problema, mais forte ele volta. Portanto, encare-os é a melhor forma de resolver. 
Dê de si o que você gostaria de receber dos outros. Lembre-se: agente só dá o que agente tem. Se você oferece coisas ruins, coisas ruins é que você tem dentro de si. Se coisas boas você oferece, boas coisas e sentimentos tem dentro de você. 
“É melhor ter coragem de fazer a diferença, se quiser, é claro. Se não quiser tudo bem, o futuro espera pelo seu lamento.” Ângelo Novaes 
Muita fé em si próprio e em Deus;
Muita paz;
Muita saúde;
Com isso a felicidade é só uma conseqüência.
Um Feliz Natal à todos.
Um ano novo de grandes realizações.
angelonovaes.blogspot.com
Abraços.

Ângelo Novaes

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A beleza mora na sua criança interior

Não importa a sua idade, a sua cor; não importa o seu peso, quanto dinheiro você tem no banco, quantas roupas você tem pra vestir ou como você se veste. Existe a beleza plena e suave que se revela simplesmente na alegria de ser verdadeiro e íntegro.
É com essa beleza que você magnetiza outras pessoas. Saiba como revelar a beleza de ser você mesmo, sem truques. Vi um texto da Brahma Kumaris que diz, mais ou menos assim, “a beleza atrai as pessoas com gentileza e as acolhe com confiança. Mãos bonitas, nunca se erguem de raiva, nunca fazem gestos de raiva, nunca fazem gestos de ódio. Bocas bonitas jamais falam palavras que machucam, que fazem o mal, que conduzem a energia ruim”.
É a beleza que está dentro de você que deve ser vista.Revele-a.Mostre-a em todos os seus movimentos e no seu sorriso mesmo se lhe falarem dentes.
Faça com que sua presença  ilumine  o ambiente.
Não esconda sua beleza nem para se proteger. Tem gente que faz cara de mau para projetar uma imagem forte como defesa. Que engano. Quanto mais perto e acessível você estiver das outras pessoas mais forte você será. Tenha uma atitude que permita a aproximação.
Se você não entende como fazer experimente um velho truque: vá buscar a criança que existe dentro de você que ela saberá como agir. Permita que esta criança se revele. A sua criança vive aí dentro de você.
Basta que você dê mais espaço para ela que sua vida será muito melhor e bem mais divertida.  Não permita que nada do mundo lá fora atrapalhe a revelação da sua verdadeira beleza. Ela é a chave para todas as portas se abrirem sem esforço. Só não esqueça: a beleza que abre caminhos é a que vem de dentro.
Irineu Toledo - Acertar é humano
A felicidade não cai do céu, embora a chuva seja felicidade para a terra e o sol seja essencial para vida. Mas toda a felicidade tem de ser conquistada, assim ela fica mais duradoura e mais fácil de ser reconhecida. E é preciso fazer para merecer. Sonhos precisam ser construídos no dia a dia. Você é quem deve criar o ambiente para a felicidade, não basta desejá-la. Se você tem um sonho que o fará feliz, comece a batalhar por ele já!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Obsessão

Quando alguém é persistente naquilo que acredita, quando a pessoa não dá margem à fraqueza de desistir de seu objetivo por conta das dificuldades, chamamos isso de determinação. Existem pessoas obcecadas pelo dinheiro, pelo poder, por automóveis, entre outras coisas. Tem até gente obcecada por outras pessoas, mas como fás admiradores.

Bom, até aí tudo bem, apesar dos exageros, essa obsessão pelo que se almeja onde não inclua prejudicar alguém, nem a si mesmo, nem controlar o outro é até tolerável.

E quando a obsessão é por alguém que se “ama”? Em destaque a palavra “ama”, pois esse “amor” obsessivo que algumas pessoas têm por outras fica à margem da coerência e da razão. Tudo bem, eu sei que quem ama muitas vezes perde a razão. Mas isso é outro assunto. Há quem diga que quem muito tem ciúme, quem muito protege e quem muito cobra é quem muito ama. Cuidado, amor de verdade não parte destes princípios, não de uma forma egoísta.

Mas voltando à obsessão. Este sentimento parte de um princípio egoísta, onde alguém não se imagina sem a outra pessoa, e por isso, persegue, machuca, ameaça e até comete crimes. Vide os casos mais recentes na mídia. Maridos ciumentos, esposas obcecadas, e vice-versa, resultado: morte, atentados, crimes contra a honra e contra a vida.

Quando um relacionamento chega ao ponto das perseguições, ameaças explícitas ou não explícitas, quando há violência mental ou física, quando fica difícil respirar sem que um tenha que pedir ou dar explicações ao outro, essa é a hora de parar e começar uma “DR”. É isso mesmo, uma discussão do relacionamento. Mas peraí!!! Estamos falando de obsessão. Nesse caso, nada disso adianta. Nem “DR”, nem conselhos repetitivos. Uma pessoa obcecada por outra está doente, e precisa ser medicada, psicologicamente ou quimicamente. Precisa de orientação e amor fraterno, de preferência familiar.

Mas antes disso, ou ao invés disso, há quem prefira continuar pra ver onde vai dar. Até onde vai parar aquela loucura. Ouvindo canções, palavras lindas, promessas de melhoria além de fingidos comportamentos angelicais por parte do obcecado. Mera ingenuidade meu amigo(a). Uma pessoa obcecada por outra e não pelo que ela representa para ele ou ela, não sente mais amor, não está se fazendo de bonzinho por simples bondade e sim porque não admite perder a pessoa em que se foca. O obcecado(a), não quer perder. Aliás esse é um sentimento em que nós Homens ainda não sabemos lidar muito bem. É claro que muitas mulheres também não, mas para nós machistas desde pequenininhos é bem complicado receber uma rejeição de repente. Mas há aqueles que superam e, mesmo sofrendo, levam a vida sem incomodar a pessoa amada. E no mais, portanto, restam os obsessivos.

Estes sim podem produzir a mais grave parte de uma história de amor, que pode se tornar uma de terror. O sentimento de perda para essas pessoas é tão doloroso quanto uma facada no peito. Mas eu reafirmo, não é por amor, e sim pelo simples fato de não admitir perder aquela pessoa, é possessão. O que ainda é mais estúpido e mesquinho é quando a pessoa assediada cede, aceita reatar o relacionamento e depois, pouco depois, o obcecado(a) põe um fim na relação pelo simples prazer de, ele o obcecado, ser quem terminou.

Faça um teste. Em muitos casos é só isso o que o obcecado quer. Ser ele o grande tomador dessa decisão. Ele não quer ser rejeitado. Muitas vezes é só e apenas isso.

Mas, isso pode não ser uma solução. Existem os que pensam que amam e por isso pensam que não podem perder de forma alguma a pessoa “amada”. E aí, vão até o extremo, até o limite da razão e da coerência.

Para não dizer que não falei de flores, há também o tipo passivo. Aquele que aparentemente é inofensivo, mas ainda assim obcecado, pois atrai forçadamente o seu alvo sem nem sequer dar resquícios de violência. Apesar de utilizar muito a violência psicológica, chantagens e ameaças emocionais. Nesses casos é comum o obcecado(a) manter um padrão de relação social, que inclui, muitas vezes a qualquer preço, a sua vítima, onde a aparência é mais importante do que o seu próprio bem estar. Ou seja, ninguém precisa saber que eu levei um pé na bunda. Aliás, ninguém deve saber que ele(a) não me quer mais. Bom, não sou nenhum especialista nesse assunto, mas em minha opinião, mesmo sendo aparentemente inofensivo, esse é o mais grave tipo de obsessão, pois na cabecinha do indivíduo pode existir uma bomba relógio a explodir quando menos se espera.

Não, eu não me esqueci do outro lado. O assediado(a), a vítima, o alvo. Até que ponto o assediado é mesmo somente vítima? Há quem diga que o problema não está somente no obcecado. Em muitos casos a vítima permite esse assédio de tal forma que maximiza as esperanças do enfermo. Podendo provocar, entre outras coisas, a inversão dos papeis. Por pena, por amor? Por quê? Por comodismo, por interesses financeiros? Por quê? Por esperança? Em que? Alias, acho que a melhor resposta para essa pergunta é: por fraqueza. A quem diga que, depois que uma tragédia acontece nesses casos, o culpado mesmo foi o assediado(a), pois o enfermo não insistiria naquilo se houvesse um basta da outra parte. Há um fundo de verdade nisso. Eu acho.

Cuidado. Agente tem o comum defeito de remediar e pouco nos preservar e nos prevenir. A hora de tomar uma atitude pode ser agora, pode ter passado, ou pode estar perto de terminar. Você quer que seja tarde demais?

Espere tempo que for preciso e terá as conseqüências equivalentes à isso.

Antes de amar alguém é preciso amar a si próprio. Quando se odeia alguém, possivelmente odeia-se a si próprio também.

“Quem tem algo contra mim, tem algo contra si próprio.”


Angelo Novaes

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Agora é LEI

Agora é Lei. Ninguém mais pode trafegar com seu carro após as 22:00 nesta cidade. Segundo a Lei número “tal” de não sei quanto do mês tal de dois mil e tal, a partir desta data fica proibida a circulação de veículos automotores particulares em vias públicas urbanas a partir das 22:00. A Lei foi sancionada pelo Senhor Prefeito visando diminuir os assaltos e roubos de carros nas vias públicas. Levando em consideração o alto índice de assaltos, principalmente em semáforos, o Senhor Prefeito “Fulano de Tal” decretou o TOQUE DE RECOLHER para condutores de veículos automotores particulares das 22:00 às 6:00 em todos os dias da semana, nesta cidade.

Estão liberadas para circulação apenas as viaturas da polícia civil e militar, a guarda municipal e as ambulâncias que estejam à serviço. O decreto também visa a economia no custo com a manutenção e a pavimentação do asfalto da cidade, pois como o contingente de viaturas da polícia e/ou a circulação das mesmas na cidade é bem escassa, estima-se que a cidade não irá precisar de reposição do asfalto e tapa buracos por aproximadamente DEZ anos.

Ficou surpreso? Não, isso não é verdade, é claro, ainda. Mas pra falar a verdade o texto acima lembra uma Lei bem parecida. A Lei que PROÍBE o cidadão de falar ao celular dentro de agências bancárias. A Lei municipal nº 7850/2010 sancionada em 26 de Maio deste ano, foi decretada no dia 29 de Setembro de 2010, visando diminuir um crime denominado de SAIDINHA BANCÁRIA.

Agora, nem eu, nem você, nem o gerente do banco, nem ninguém mais vai poder atender ou fazer chamadas de um celular enquanto estiver dentro de um banco, na cidade de Salvador. Mas isso não é tão ruim assim, pois quando entramos numa agência bancária nem passa tanto tempo assim. É tão rapidinho que agente nem percebe que passa. Pra que usar celular? Você não precisa ligar pra ninguém de lá de dentro. Com essa vida monótona que agente leva ninguém tem a necessidade de ligar ou receber chamadas enquanto passa uma, duas ou três horinhas dentro do banco. A não ser para aquele seu amigo, parceiro, que fica lá fora esperando você dizer a ele quem é que vai sair com uns milhões para ele “pedir emprestado”.

Eu fico pensando nos meus colegas técnicos de automação bancária, por exemplo. Já pensou?
– Quero baixar um chamado. “Pode não, vão lhe confundir com um ladrão”.
– Tenho que pedir uma peça. Se não, não posso resolver o problema da máquina. “Ha meu amigo, vai lá fora e liga, ou pede pra telefonista fazer uma ligação pra você. Isso se o gerente autorizar”.

Ironias à parte, mais uma vez o poder público passa a mão pela cabeça do poder do crime. Ou seja, é melhor privar o cidadão de alguns direitos, do que enfrentar o crime de frente, de cara. É mais fácil mesmo. Ninguém reclama. Em um país onde, para a maioria da população, falar sobre política é o mesmo que tentar entender CÁLCULO 1, 2 e 3. (meu amigos futuros engenheiros que o digam). Deus me livre, prefiro política mesmo. Ou votar em TIRIRICA é sinônimo de protesto. Hã? Protesto pra mim é outra coisa.

O fato é que agora os ladrões vão tomar um curso de “torpedo dinâmico”, já que não podem mais colocar o telefoninho no ouvido, eles vão agora aprender a enviar uma mensagem em menos de 15 segundos.

abC – A – M – ghI – pqrS – A (espaço) aBc – pqRs – A – mNo – abC – A (espaço) .?_1 - _0 – Mno – ghI – jkL (Decifrando: CAMISA BRANCA 10MIL).

E por aí vai. E tem até concurso internacional pra isso, hein. É mais ou menos o tempo que leva o cidadão, que também muitas vezes é desleixado, a sair da agência com seu grande volume de numerário. Ora, vocês acham que os “meninos” vão “morder a boca”? Claro que não. Ainda mais com o poder público falando: “Olha, eu não vou te perseguir, mas você também não pode ficar dando sopa, quer me complicar? Não fala mais no celular, se não o pessoal percebe, usa uma forma mais discreta ô!”. E não venham me dizer que instalar bloqueadores de sinal resolve o problema, eu não acredito.

O que faria eles desistirem desse crime, nesse caso, seria o policiamento ostensivo na frente das agências bancárias. A polícia na rua de fato e protegendo de fato o cidadão. E não uma Lei que mais uma vez só remedia a ação criminosa. Você acha mesmo que não falar ao celular dentro da agencia vai acabar ou diminuir com as SAIDINHAS BANCÁRIAS? Mera ingenuidade meu caro colega.

Agora, se houver um assalto dentro da agencia, o que eu faço? Já sei!!! Pego um celular, coloco no ouvido e falo assim pra os assaltantes: - E aeeeee meu broderrrr, eu to do teu lado pô. Me libera ae.

Cuidado!!! Desse jeito, daqui uns dias a Lei lá de cima, a dos veículos, acontece também. E aí?
Angelo Novaes

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A vida que interfere em sua vida


Com certeza você já parou pra observar alguém. Para julgar aquilo que o outro faz ou deixa de fazer. Agente está sempre observando as pessoas, mas quase sempre nos esquecemos que também estamos sendo observados, pela vida.
Agente nunca pára pra pensar que a vida nos observa. Tem algo sempre nos seguindo. Agente cria planos, objetivos, metas e quase nunca pensa que a vida tem um plano que pode ser bem diferente do que agente almeja, planeja ou quer.
Um belo dia você decide dar um rumo ou mudar o rumo da vida e, de repente, pode se deparar com um caminho errado. E se pergunta: Meu Deus, por quê? Mas aí vem sua consciência e lhe diz: tá tudo bem é assim mesmo, dificuldades acontecem, seja persistente que dará tudo certo. A questão é: até que ponto o ser humano é tão resistente e persistente. Sei que alguns são menos que outros e outros que são mais não aproveitam dessa força, fazendo com que os que têm menos resistência se sintam injustiçados. Mas esse papo de injustiça é outro assunto.
O que de fato é bom lembrar é que todos nós temos dúvidas e que vão se renovar até o fim de nossas vidas. E o que algumas pessoas fazem é viver a vida fugindo das dúvidas para não enfrentar suas respostas. Tudo bem, é uma escolha que se deve respeitar. Outros buscam tanto as respostas que terminam resistentes demais ás verdades.
Outro dia li um texto que dizia que a felicidade não deve ser buscada e sim vivida. Por que a felicidade está no hoje, no presente, está dentro de nós, em todo lugar. Dizia também que agente fica renovando objetivos e conquistas como desculpa para atingir a felicidade. “Se isso acontecer eu serei feliz. Se eu conseguir tal coisa vai ser meu passaporte para felicidade.” O problema é que ficamos renovando esses objetivos até o fim da vida. E eu concordo com quase tudo que eu li naquele e-mail. Mas, e onde fica aquela máxima que diz que precisamos ter sonhos e objetivos para sobreviver? Que os desafios são o combustível da vida?
Pois é. Essa á mais uma boa pergunta a se responder. De quebra, temos ainda a família para nos apoiar ou não, para nos cobrar ou não, para nos atrapalhar ou não. E nesse jogo de apoio e não apoio ficamos no meio de um tiroteio de conselhos e “achismos”. Muitas vezes sem saber de fato o que fazer ou a quem agradar.
Mas, voltando aquilo que disse acima, que a vida nos observa e tem um plano pra nós, independente de nossos planos. Quando você decide mesmo seguir seu caminho apostar nos seus objetivos acreditando em você, aí vem a vida e PUF!!! Corta suas asinhas, ou ás aumentam. Mas uma coisa é certa, ela lhe tira de seu caminho e lhe dá outra direção. Claro que isso não acontece com todo mundo. Mas se você parar pra observar as pessoas com mais atenção, vai ver que a maioria dos seus amigos, por exemplo, mudaram de rumo pelo menos umas três ou quatro vezes em suas vidas. De fato a maioria das pessoas não seguem uma linha reta por toda vida. E isso faz parte da evolução humana.
Mas (de novo),  até que ponto a vida, essa força maior, pode realmente interferir em nosso destino? Até que ponto podemos ser realmente independentes em nossos atos buscando nossos objetivos, sem que essa força maior interfira? Há quem diga que tudo o que fazemos aqui será tudo o que colheremos lá no futuro. Será?
Há quem não pense no seu próprio futuro e prefere viver o presente de uma forma intensa. Mas será que essa é a melhor forma de plantar? Eu não quero viver meu presente sem pensar no meu futuro, e não digo isso com um cunho material, e sim, principalmente sob o aspecto moral e espiritual, que com certeza é mais valioso. Aí você também se depara com pessoas que vivem de forma intensa o presente e que no futuro se dão muito bem. Claro que isso tem explicação. Mas o que é curioso - eu ainda insisto - é essa tal força maior que alguns dizem que não interfere em nosso caminho. Mas de repente, PUF!!! Lá vem outra reviravolta. Comigo aconteceu algumas vezes. Será que sou eu quem busco isso? Ainda bem que as reviravoltas da minha vida até hoje foram bem positivas. Sofridas, mas positivas.
Mas quando isso vai parar? Você já se perguntou?
Antes de decidir ou mudar o rumo de sua vida, sugiro que você se pergunte três coisas: O que você faz ou vai fazer? Porque você faz ou vai fazer? Pra quem você faz ou vai fazer?
Bom, uma coisa eu sei que é certa: “...é preciso amar as pessoas (e a você próprio) como se não houvesse amanhã. Por que se você parar pra pensar na verdade não há...”
Acho que é simples assim.
Só pra refletir.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O poder de uma semente

Europa, 1934. A praga do anti-semitismo de Hitler infestava o continente. Alguns escapariam dele. Alguns morreriam em conseqüência dele. Mas Heinz, um garoto de 11 anos, aprenderia dele. Ele aprenderia o poder de semear sementes de paz.
 Heinz era judeu.
 
A vila Bavária de Furth, onde Heinz morava, fora tomada pelos jovens fanáticos de Hitler. O pai de Heinz, um professor, perdeu seu emprego. Não havia mais atividades. A tensão nas ruas era cada vez maior.
 
Os jovens soldados de Hitler perambulavam pela vizinhança procurando confusão. O jovem Heinz aprendeu a ficar de olhos abertos. Quando ele via um bando de desordeiros, passava para o outro lado da rua. Algumas vezes ele escapava de uma luta; outras vezes, não.

Certo dia, em 1934, aconteceu um confronto crítico. Heinz se encontrou face a face com um jovem hitlerista. A surra parecia inevitável, entretanto, ele saiu ileso, não por causa do que fez, mas por causa do que disse. Ele não brigou, apenas falou. Ele convenceu os arruaceiros de que a briga não era necessária. Suas palavras contiveram a batalha. E Heinz viu, de primeira mão, como a língua pode promover a paz.
 
Ele desenvolveu a habilidade de usar palavras para evitar conflitos. E para um jovem numa Europa dominada por Hitler, essa habilidade teve muitas oportunidades de ser usada.
 
Felizmente a família de Heinz fugiu da Bavária e veio para a América. Mais tarde ele falava do impacto dessas experiências na adolescência sobre seu desenvolvimento.
 
É de admirar. Depois que Heinz cresceu, seu nome se tornou sinônimo de negociação de paz. Seu legado se tornou o de um construtor de pontes. Em algum lugar ele aprendeu o poder da palavra de paz dita na hora certa, e alguém pode perguntar se o seu treinamento não ocorreu nas ruas da Bavária.
 
Você não o conhece pelo nome de Heinz. Você o conhece pelo nome anglicizado de Henry. Henry Kissinger.
 
Nunca subestime o poder de uma semente. (...) O que você vê não é tudo o que existe. Isto é potencial. Não se trata do que é, mas do que poderá vir a ser.
 
Deus criou tudo com potencial, inclusive você. Ele colocou uma semente dentro de cada coisa e plantou dentro de cada um que criou. Tudo na vida tem um potencial.
 
Não aceite o seu presente estado como definitivo porque ele é apenas isso, um estágio, uma fase de sua vida. Não se satisfaça com sua última realização, por que há muitas outras ainda.

Texto adaptado do livro Insight I. De Daniel Carvalho Luz.
 
"As coisas podem chegar até aqueles que esperam, mas são somente as sobras deixadas por aqueles que lutam". (Abraham Lincoln)

“...A tragédia ocorre quando uma árvore morre na semente.” (Myles Munroe)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Nunca antes na história desse País"

Este ano as eleições para presidente aludem-se a uma brincadeira sem graça. Sabe quando não tem muito mistério ou quando o resultado é tão previsto quanto a morte física de todos nós? Pois é, assim é o cenário da disputa para a sucessão presidencial nestas eleições.

Muito disso se deve á popularidade do homem com nove dedos, uma língua meio presa e conversa fácil. Para mim, até pouco tempo, popular era o cara que era conhecido por todos, que agradava a todos só em passar ou aparecer. Mas no caso do nosso presidente a sua popularidade se deve a alguns fatores que vão desde a sua história de vida e política, passando pela sua forma de se expressar, indo até as suas ações e decisões que levaram, de fato, o país a crescer e muito nos últimos anos. Com quase Oitenta Por Cento de aprovação o seu governo pode contar com o apoio da grande maioria da população, e não esqueçamos dos partidos, e eleger um sucessor ou sucessora que poderia ir de Jesus Cristo á Zé buchudo, passando por Maria Madalena, no bom sentido, é claro, pra não dizerem que estou sendo machista.

Mas o que é grave, em minha opinião, são duas coisas principalmente. Uma é que muito se discutiu a respeito de um TERCEIRO MANDATO do nosso presidente. Ele desmentiu, recusou etc, mas de fato isso está para acontecer. Ou, aos que dizem que isso não é verdade – que a mulher do capacete de laquet fará um governo independente e que o nosso presidente não vai meter o bedelho etc. – nesse caso eu acho também um pouco, digamos...estranho, pois vai se eleger alguém que não conhecemos de fato, alguém que “nunca antes na história desse país” esteve em evidência de fato. E que chega agora, digo em âmbito nacional, se mostrando a melhor opção para o país. A outra coisa, que é de preocupar ainda mais que a primeira, é o fato de não podermos contar este ano com oposições muito eficazes, no que diz respeito a programas de governo a nível nacional. A candidata nem um pouco popular apresenta um plano de governo baseado nos moldes que já está aí e agrada á maioria, mas o candidato que pode incomodar não apresenta um plano que de fato abrange o país como um todo.

Posso lhe dizer aqui que eu votei no nosso presidente as duas últimas eleições, e que não estou aqui fazendo campanha para nada, a não ser a para eleger a reflexão como um meio para que se tome a decisão de votar com consciência e não como uma “Maria vai com as outras”.

De fato, alguns números divulgados pela mídia através de pesquisas e levantamentos são de preocupar. Pra quem ainda não sabe ou esqueceu vou citar alguns:

Outro dia li uma pesquisa que dizia que apenas 3,4% da população que vota tem curso superior. Analise aí. Isso pra você parece bom? E seu eu te disser que 58,26% dos eleitores não completaram o ensino primário? Mas tem mais: O “melhor” vem agora. Somando-se os ANALFABETOS E OS SEMI-ANALFABETOS o total atinge 23,49% da massa eleitora. Bom, vamos ser mais práticos. Dos quase 126 milhões de eleitores uma grande parte, 4 milhões e 284 mil, concluíram um curso superior. Mais de 29 milhões são analfabetos ou semi-analfabetos, ou seja, cerca de 24 milhões a mais do que os possuem curso superior. Vamos a mais números? A candidata do nosso presidente possui atualmente, segundo pesquisa DATA FOLHA, entre outros órgãos de pesquisa, quase 50% das intenções de voto. O segundo colocado, o tucano que corta madeira, tem seus significantes 30%. Caso as coisas não mudem radicalmente até o dia 3 de outubro a vitória da candidata é certa e no primeiro turno, hein? Aliás, eu penso que mesmo mudando, mesmo surgindo algum escândalo ou coisa parecida, o que não seria novidade, ainda assim é complicado reverter esta situação.

Mas é preciso refletir sobre duas coisas. Uma é sobre essa hegemonia presidencial que nos absorve e indiretamente nos é imposta. A outra – a que eu considero mais grave – é o fato de termos uma grande e considerável parte do eleitorado que ainda mal sabe ler e escrever, decidindo muitas vezes o rumo do país. Peço calma aos politicamente corretos. Pode parecer para alguns até um certo preconceito. Mas aos que refletirem sobre o assunto de forma consciente e sem permitir que a ofensa tome conta de sua alma, vão perceber que há algo errado nisso, ou pelo menos estranho.

Embora eu tenha votado no presidente nas duas últimas, me reservo no direito de pelo menos refletir sobre essa sucessão. Seja ela dependente ou independente. Mas o que de fato eu não posso aceitar é uma democracia maquiada, já que se lutou tanto para tê-la em seu melhor sentido.

E você? Quer ser uma Maria vai com as outras? Vai refletir? Ou tanto faz?

Lembre-se, numa democracia o povo tem sempre o governante que merece.

Vote consciente.
Angelo Novaes

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Baile de máscaras! Você já tem a sua?!?

É bem provável que você não tenha apenas uma, mas várias máscaras. Só que, ao invés de usá-las em bailes tradicionais, com data, hora e local apropriados, posso apostar que você usa suas máscaras diariamente, em diversas situações.
 
Não! Não estou lhe acusando de falsidade ou manipulação. Aliás, não estou falando apenas de você, mas de todos nós. Costumamos usar máscaras por diversos motivos. Mas existe uma razão principal para esta escolha: o medo de sermos inadequados e, conseqüentemente, não-aceitos.

Acontece que, ultimamente, tenho percebido que uma máscara em especial está sendo bastante usada, por muitas pessoas. Este uso generalizado parece ter uma intenção muito positiva. Entretanto, mais do que causar verdadeira alegria em quem as usa e também em quem as vê, estou certa de que tem causado muito mais angústia, vazio e distanciamento do que realmente importa.

É a máscara do “eu sou feliz”. Claro que ser feliz é muito bom e creio que realmente existam muitas pessoas felizes neste mundo. Mas me parece que os motivos são outros. Deveríamos nos sentir felizes pelo que somos, por nossa família, pelo trabalho que realizamos, pelos amigos de longa data, pelo amor que sentimos por algumas pessoas especiais em nossas vidas.

Enfim, parece que deveríamos nos sentir gratos por uma felicidade genuína. Pelo simples fato de estarmos vivos, de termos saúde, de conseguirmos superar dificuldades e termos a oportunidade de nos tornar pessoas melhores por conta disso.

No entanto, a máscara do “eu sou feliz” sustenta um sorriso vazio, um copo de chope na mão, um cigarro na outra e risadas fáceis demais, sem consistência, sem laços de afeto. A máscara cai perfeitamente bem em baladas, rodas de “amigos” que acabamos de conhecer, departamentos de empresas... mas revela um olhar carente, uma boca triste, um coração sem rumo e solitário quando chega em casa, quando se deita para dormir...

Parece que a moda é estar sempre bem, de preferência o melhor da turma. Sem problemas, sem medos, sem grilos ou neuroses. Algo do tipo sobre-humano, encantador à primeira vista. Faz sentido! Como é que poderíamos nos mostrar fragilizados, falar de dificuldades e compartilhar assuntos mais profundos e humanos se neste momento os amigos mascarados simplesmente desaparecem?

Como é que podemos nos sentir incluídos, parte de um grupo se quando mais precisamos das pessoas elas estão ocupadas demais com suas próprias vidas e morrendo de medo de você? Talvez seja mesmo fundamental o uso de máscaras, senão não suportaríamos a constatação de um mundo abarrotado de pessoas morrendo de solidão e desespero...

Porém, não creio que não haja solução. Não creio que não haja possibilidades. Acredito nas pessoas, sobretudo! Acredito no amor e no desejo real que temos de sermos felizes, sem máscaras.

Assim, arrisco-me a afirmar que precisamos mudar nossos desejos, adequá-los e vinculá-los a objetivos mais coerentes. Repetimos o tempo todo: “eu adoro conhecer gente nova, fazer novos amigos”. Gente, eu não tenho absolutamente nada contra conhecer gente nova, mas será que este é um objetivo coerente?

E as pessoas que já conhecemos? Precisamos cativá-las, como ensina a raposa do Pequeno Príncipe*. Precisamos nos deixar cativar, aprofundar as relações, criar laços... e isso requer tempo, dedicação, disponibilidade.

Isso requer sentar muitas vezes num sofá, tomar um café, conversar, trocar confidências, falar de coração aberto... isso sim é felicidade. Compartilhar a vida, não de forma superficial e mascarada, mas de maneira mais profunda e humana.

Sugiro que você faça uma lista de pessoas de quem você realmente gosta, com quem você supõe que se sentiria feliz em criar laços. Para cada uma delas, reserve um tempo, fique disponível, faça convites mais íntimos. Um chá, uma festa, um encontro no cinema. Qualquer programa, mas vá de peito aberto, disposto a se doar e a receber o outro. Disposto a cativar e ser cativado.

Assim, de laço em laço, estou certa de que já não precisaremos tanto das máscaras. E ficarão cada vez mais diminuídos dentro de nós sentimentos como medo, solidão, tristeza, desespero, confusão e aflição. E sobrará espaço para a tão urgente e necessária solidariedade. Não seja solitário. Seja solidário!!!

Rosana Braga

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